Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa companion animals

#1 - mcr-1-carrying Enterobacteriaceae isolated from companion animals in Brazil

Abstract in English:

Plasmid-mediated polymyxin resistance was first described in 2015, in China, in Escherichia coli carrying the mcr-1 (Mobile Colistin Resistance-1) gene. Since then, it has become a major public health challenge worldwide, representing a major threat to human and animal health. In addition, there are still few reports on the prevalence of mcr-1 in Enterobacteriaceae isolated from humans, animals and food. Therefore, the purpose of the study was to investigate the occurrence of the mcr-1 gene in bacterial isolates with phenotypic resistance to polymyxin B obtained from clinical specimens of companion animals. Phenotypic resistance to polymyxin B were determined by broth microdilution and the susceptibility profile to other antimicrobials (amikacin, amoxicillin/clavulanate, ampicillin, ampicillin/sulbactam, aztreonam, cefazolin, cefepime, cefotaxime, cefoxitin, ceftazidime, ceftriaxone, chloramphenicol, ciprofloxacin, doxycycline, ertapenem, gentamicin, imipenem, marbofloxacin, meropenem, phosphomycin, piperacillin/tazobactam, tetracycline, ticarcillin/clavulanate, tobramycin and trimethoprim/sulfamethoxazole) by disc-diffusion agar method. The extraction of bacterial DNA was performed via heat shock followed by spectrophotometric evaluation. To verify the presence of mcr-1, the Polymerase Chain Reaction was employed using specific primers, followed by agarose gel electrophoresis. The positive isolates had the corresponding amplicons sequenced. In this study, there were identified the first isolates of Escherichia coli, Klebsiella spp. and Enterobacter spp. carrying the mcr-1 gene derived from specimens of companion animals in Brazil. Our results suggest the dissemination of resistance to polymyxins in the community and the environment, highlighting the need for surveillance and optimized treatment guidelines.

Abstract in Portuguese:

A resistência à polimixina mediada por plasmídeo teve sua primeira descrição em 2015, na China, em Escherichia coli portadora do gene mcr-1 (Mobile Colistin Resistance-1) e a partir de então tornou-se um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo, constituindo uma grande ameaça à saúde humana e animal. Além disso, ainda existem poucos relatos sobre a prevalência de mcr-1 em Enterobacteriaceae isoladas de humanos, animais e alimentos. Sendo assim, o objetivo do estudo foi investigar a ocorrência do gene mcr-1 em isolados bacterianos com resistência fenotípica à polimixina B, oriundos de materiais clínicos de animais de companhia. A resistência fenotípica à polimixina B foi determinada por microdiluição em caldo e o perfil de sensibilidade aos demais antimicrobianos (amicacina, amoxicilina/clavulanato, ampicilina, ampicilina/sulbactam, aztreonam, cefazolina, cefepime, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidima, ceftriaxona, cloranfenicol, ciprofloxacina, doxiciclina, ertapenem, gentamicina, imipinem, marbofloxacino, meropenem, fosfomicina, piperacilina/tazobactam, tetraciclina, ticarcilina/clavulanato, tobramicina sulfametoxazol/trimetoprim) foram determinados pelo método disco difusão. A extração do DNA bacteriano foi realizada via choque térmico, seguido de avaliação espectrofotométrica. Para a verificação da presença do mcr-1 foi utilizada a Reação em Cadeia da Polimerase com emprego de iniciadores específicos, seguida de eletroforese em gel de agarose. Os isolados positivos tiveram os correspondentes amplicons sequenciados. Nesse estudo foram identificados os primeiros isolados de Escherichia coli, Klebsiella spp. e Enterobacter spp. portadores do gene mcr-1 derivados de espécimes de animais de companhia no Brasil. Este estudo sugere a disseminação da resistência às polimixinas na comunidade e no meio ambiente, destacando a necessidade de vigilância e diretrizes otimizadas de tratamento.


#2 - Determining histomorphological and histochemical characteristics in the diagnosis of cryptococosis in companion animals, 34(3):261-269

Abstract in English:

ABSTRACT.- Galiza G.J.N., Silva T.M., Caprioli R.A., Tochetto C., Rosa F.B., Fighera R.A. & Kommers G.D. 2014. [Determining histomorphological and histochemical characteristics in the diagnosis of cryptococosis in companion animals.] Características histomorfológicas e histoquímicas determinantes no diagnóstico da criptococose em animais de companhia. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(3):261-269. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: glaukommers@yahoo.com Seven cases of cryptococosis (six cats and one dog) were studied to establish the determining histomorphological and histochemical characteristics in the histopathological diagnosis of this condition. Additional data related to the epidemiology, clinical aspects, sites of the lesions, and gross findings were obtained from the necropsy and biopsy protocols. Histologically, yeasts were observed inside macrophages or free in the parenchyma, associated with scarse to severe lymphohistioplasmacytic inflammatory reaction. In the hematoxylin-eosin (HE) sections, the yeasts were round, with a central cell containing a nucleus, surrounded by a clear halo (usually non-stained capsule). The techniques of periodic Schiff acid (PAS), Groccot (GMS), and Fontana-Masson (FM) were utilized and demonstrated the wall of the yeast cells. The FM stain showed the melanin present in these cells. The Alcian blue and Mayer’s mucicarmin stains showed mainly the yeast polysaccharide capsule. The diameter of the cells ranged from 1.67 to 10.00µm and the full diameter of the encapsulated yeasts varied between 4.17 e 34.16µm. Yeast buddings were better observed through the PAS stain and were narrow based, simple or multiple, mainly in the opposite poles of the cells or forming chains. The definitive diagnosis of cryptococosis was established through the histopathological exam, based on the specific morphology of the agent (encapsulated yeast) and on histochemical proprieties, mostly in the cases without fungal culture.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Galiza G.J.N., Silva T.M., Caprioli R.A., Tochetto C., Rosa F.B., Fighera R.A. & Kommers G.D. 2014. [Determining histomorphological and histochemical characteristics in the diagnosis of cryptococosis in companion animals.] Características histomorfológicas e histoquímicas determinantes no diagnóstico da criptococose em animais de companhia. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(3):261-269. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: glaukommers@yahoo.com Sete casos de criptococose (seis gatos e um cão) foram estudados para estabelecer as características histomorfológicas e histoquímicas determinantes no diagnóstico histopatológico dessa condição. Os dados complementares relacionados à epidemiologia, aos aspectos clínicos, à localização das lesões e às alterações macroscópicas foram obtidos dos protocolos de necropsias e biópsias. Na histologia, as leveduras foram observadas no interior de macrófagos ou livres no parênquima, associadas à reação inflamatória linfo-histioplasmocítica que variou de escassa a acentuada. Pela técnica de hematoxilina-eosina (HE) as leveduras eram arredondadas, com célula central contendo um núcleo, circundada por um halo claro (cápsula geralmente não corada). As técnicas histoquímicas do ácido periódico de Schiff (PAS), Grocott e Fontana-Masson (FM) foram utilizadas e evidenciaram a parede das células das leveduras. Pelo FM observou-se a melanina presente nessas células. As técnicas do azul Alciano e da mucicarmina de Mayer evidenciaram principalmente a cápsula polissacarídica das leveduras. O diâmetro das células das leveduras variou de 1,67 a 10,00µm e o diâmetro total das leveduras encapsuladas variou entre 4,17 e 34,16µm. Os brotamentos foram melhor visualizados através do PAS e ocorreram em base estreita, de forma única ou múltipla, principalmente em polos opostos das células das leveduras ou formando uma cadeia. O diagnóstico definitivo de criptococose foi estabelecido através do exame histopatológico, baseando-se na morfologia característica do agente (levedura encapsulada) e em suas propriedades tintoriais (histoquímicas), principalmente nos casos em que a cultura micológica não foi realizada.


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